Mais um jogo incrível

Mas dessa vez, quem venceu foram os Pens

Ontem, em Pittsburgh, os Pens entraram no gelo com a obrigação de vencer o confuso Atlanta Thrashers. A torcida, em menor quantidade que o esperado, estava ansiosa e cobrava muito dos novos jogadores.

O jogo começou e, no segundo minuto de partida, os Thrashers tiveram a primeira oportunidade em vantagem numérica. Se eles cometem erros bobos na defesa ou não tem um goleiro titular, eles têm um ataque feroz, com Ilya Kovalchuk liderando a equipe de especialistas.

Em pouco mais de cinco minutos, os Thrashers marcaram quatro gols. Em todos Kovalchuk teve participação e apenas um não foi marcado em vantagem numérica.

A torcida vaia, os Pens sentem a pressão e Eddie Olczyk pede um tempo. Os veteranos puxam a responsabilidade e cobram mais empenho dos jogadores. Olczyk, finalmente, aceita que errou e muda as linhas.

Em 18 segundos, com Mario Lemieux e Sidney Crosby ao mesmo tempo no gelo, os Pens marcaram o primeiro em vantagem numérica. Esta mesma linha, que era o sonho de consumo de 10 em 10 torcedores dos Pens, marcou o segundo gol, no último lance do primeiro período.

O segundo período foi especial. Não só para os Pens, mas para Gonchar também. Em duas oportunidades com um homem a mais no gelo, os Pens marcaram, ambas com o russo finalizando. Logo depois, outro que não vinha rendendo marcou. LeClair desviou uma tacada de Malone para o fundo da rede. E um minuto depois, Ric Jackman colocou mais um na rede de Steve Shields. Foram três gols em três minutos.

John LeClair marcou o gol que fechou o caixão, com assistência de Gonchar, que pela primeira vez provou que vale os 25 milhões de dólares investidos.

A notícia ruim é que Dick Tarnstrom rompeu os ligamentos do joelho e, segundo jornais de Pittsburgh, ficará fora por no mínimo seis meses. É uma péssima notícia.